terça-feira, 20 de outubro de 2015

(Devaneios): Ética e consciência


A ética.

Gostaria de poder falar algo a respeito.

Falo assim, ética no minúsculo, como algo que deveria ser inerente a todo ser humano, como um sentimento, como uma perspectiva única de vida. Não deveria existir outra opção para as pessoas. Seria isso, ou está fora.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

(Crônica): Má companhia


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Não sou uma boa companhia.

Tenho problemas, sei disso!

Confesso que gostaria de deixar-me de lado.

Encostar a mim mesmo em um canto e deixar-me ali, sem que ninguém veja. 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

(Pensamentos): Reencontro

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Como será o reencontro? Como me comportarei no dia que te rever?

Naquele momento em que ver-te chegando, vendo-te ao longe, tomando forma, vindo em minha direção. Como meu coração irá palpitar, faltará oxigenação ao meu cérebro, faltarão forças às minhas pernas, conseguirei pronunciar algo compreensível?

Uma imagem já apagada, apenas um nome, um nome persiste em meu cérebro. A imagem é aquilo que existia há muito tempo. Não sei como foi tua evolução, não sei como se comportaram várias partes daquilo que te compõe, tua pele, teu cabelo. Como se comportou você durante todo esse tempo, esse incansável destruidor de lembranças?


terça-feira, 25 de agosto de 2015

(Literatura): O inicio diz tudo

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O que faz um livro ser inesquecível?

Os personagens, a trama, os dramas, os cenários, as descrições, o desenlace, o final?

Para mim, qualquer coisa desse tipo pode tornar um livro difícil de esquecer. Logicamente temos a tendência a lembrar dos últimos eventos. Uma vida inteira de virtudes pode ser esquecida por momentos finais de luxuria e destempero, ou, contrariamente, uma existência de vícios e crimes pode ser perdoada por um ou outro momento movimento final de compaixão e piedade.

(Devaneios): Os belos se atraem?

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Pessoas belas somente deveriam atrair pessoas belas. É por causa dessa lógica, e  sobre esse pensamento que ele desenvolve o momento que lhe aflige.

É que, há pouco tempo, foi surpreendido por uma atitude de uma pessoa que, até aquele momento, achava que nunca faria tal coisa.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

(Devaneios): Apenas um antigo tubarão

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De onde vem o pessimismo? De que lugar, na mente insana de pessoas frustadas e tristes, nasce a ideia de que nada mais vale a pena? Mas, ser pessimista significa exatamente, ou mesmo parcialmente, ser um fracassado?

De onde vem o sentimento de derrota ou ainda, por outro lado, será que o pessismo significa exatamente derrotismo?



sexta-feira, 24 de abril de 2015

(Devaneios): Uma epifania demoniaca



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Presenciei uma epifania agora (não epifania filosófica, mas uma epifania no sentido de aparição, algo que beirou ao fantasmagórico, pois impregnou minha retina e meus ossos e não quer sair) e preciso deixar registrado, pois acho que nunca mais passarei por tamanha aparição.

Nesse momento, graças a essa visão, penso que, de fato, nunca poderei aspirar a mais do que tenho, porque sei que dificilmente passarei por privação de um desejo maior do que acabo de testemunhar.

segunda-feira, 9 de março de 2015

(Poema): Que saibam todos

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Queria apenas deixar registrado que amo teu sorriso. Amo sim.
deixar evidenciado a minha paixão por teu jeitinho, por teu falar, teu andar.
ficar claro que não há condições para o meu amor.

Queria que todos soubessem o quanto você é importante para mim,

preciso que o mundo inteiro seja testemunha disso,
é necessário que não exista dúvidas sobre a minha entrega, a minha sujeição,

Para que, mesmo daqui a anos e décadas,

quando nem eu mesmo der conta deste momento,
eu tenha muitas pessoas que atestem que era verdade,

Era verdade que, quando o meu espírito ainda habitava e governava meu mundo, e que,

quando minha consciência não era apenas uma vaga lembrança
e eu podia responder por mim mesmo,

eu deixei registrada a minha paixão sem concessões por ti, minha filha.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

(Devaneios): Medos

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O medo permeia o ar. Por onde ando vejo-me tomado por um medo que a tudo e a todos invade.

Não tenho para onde olhar e não sentir medo. Às vezes até um pânico denso me toma e sinto desejo de correr, fugir, sair do contato do olhar das pessoas, sair do escafandro de meu corpo. Escapar do túmulo onde me alojo. Mas é tão denso esse medo que falta-me ar, falta-me movimento, falta-me campo de visão, saber para onde irei, caso volte-me a respiração e os movimentos.

É fácil sentir medo por aqui. É muito fácil sentir medo no Brasil.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

(Pensamentos): Sobre o Passe Livre

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Sempre que encontro alguma noticia de meu interesse pelos sites de jornais, sejam os grandes, sejam aqueles mais obscuros e apenas virtuais, eu gosto de fazer um comentário.

Aliás, um dos motivadores para que eu leia um artigo na Internet é a possibilidade de poder comentar, de dar meu pitaco, de falar aquilo que penso do assunto. Odeios os jornais, sites ou blogs que não permitem comentários dos leitores, ou que reduzem esse comentário a algumas dúzias de letras, como se eu quisesse somente dizer "porque sim" ou "porque não". Absurdo!


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

(Devaneios): Canos e fluídos podem ser felizes?

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Desejos, o que são, como serão? Será que adianta tê-los, se não for para saciá-los?

Nesse momento sinto dores. Dores na perna. Quais serão as causas dessa dor em minha vida?

Diabetes? Reflexos da hérnia de disco? Problemas circulatórios na perna?

Não sei. Tenho apenas vislumbres desses motivos, pois, na verdade mesmo, o que importa são os efeitos, as consequências. A partir delas, posso até desejar uma causa ou outra.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

(Elucubrações): O belo explica

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A discussão sobre a existência ou não de Deus é algo que sempre me pega de atravessado.

Mais especificamente, é algo que, quando dito por um ateu fanático, me deixa indignado, mas o mesmo sentimento me toma quando um religioso quer abordar o assunto.

O primeiro sempre vem com a questão científica, com a explicação básica, alegando que a mãe ciência pode nos responder a todas as indagações. O segundo vem com seu livro dogmático escrito há milhares de anos, no qual ele deseja enquadrar tudo que se vê na natureza.