quarta-feira, 26 de agosto de 2009

(Devaneio): Beco

Pessoal.

Encontro-me em um tremendo beco sem saída.

Ou melhor, meu beco tem quatro saídas. Mas, cada uma tem uma dificuldade diferente em graus variados.

Sério. Parei aqui e não sei para onde ir. Por onde continuar.

O fôlego que tinha algumas semanas atrás parece que foi totalmente gasto. Para tentar vencer um dos quatro obstáculos teria de conseguir um cilindro de oxigênio aqui por perto.

Mas, meu beco está totalmente deserto. Não tem nada por perto. Terei de me arranjar desse jeito mesmo.

Estou analisando os obstáculo para ver qual deles eu vou encarar dessa vez. Ou será que volto pra trás e sigo outro caminho. Um quinto?

Melhor não. Tá mais do que na hora de passar essa fase de introdução e entrar na transpiração do processo.

Falo da pesquisa que meus escritos estão a exigir de mim. Principalmente o primeiro deles. Está parado há mais de um ano a espera de um bem-vinda pesquisa histórica para vencer alguns obstáculos.

Sei lá! O que é mais difícil: pesquisar o modo de vida de seres humanos na Suméria; pesquisar sobre sobrevivência em um deserto; pesquisar sindrome de pânico ou psicologia de pais e filhos?

Sei lá! Acho que vou fingir de morto por uns dias. Quem sabe o sol, que está começando a apontar, recarrega em parte minhas baterias !

É isso.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

(Poema): Queria

Decerto queria. E como pedia!
Decerto desejava. E como implorava!
Mais de uma vez eu mostrei. Eu até apontei!
E se a mim castigasse. E se depois perdoasse.

Poderia suplicar. Continuar a esperar.
Para sempre, pudera! Se meu passado já dera.
O futuro aguardaria. Outras vezes arriscaria.

Mas, para mim não olha. Na verdade afasta.
Mesmo que grite. Mesmo que ao chão me espalhe.

A mim só me resta. É lembrar para sempre. O quanto eu queria.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

(Mini-Ensaio): Tipo de trama

Pessoal, começo a expor como se dá para mim o processo de criação de um texto.

Antes de qualquer coisa, é preciso deixar claro que pretendo apenas apresentar um ensaio. Menos que isso, um "mini-ensaio". Assim, meu texto não pode ser submetido aos rigores acadêmicos ou científicos, como necessidade de documentos ou provas empíricas ou raciocínio dedutivo. Trata-se apenas uma apresentação de minhas idéias e conceitos.

Se alguém achar interessante, use como desejar...

Tudo começa com a escolha da trama. Não a trama real ou o enredo, mas o tipo de trama. Tenho duas predileções, a psicológica e a investigativa, se é que dá para separá-las.

A trama psicológica tende a agradar-me mais em momentos que necessito de um maior autoconhecimento, em geral, quando estou mais ou menos deprimido. Porém, tenderia a ficar longos períodos sem escrever e poderia chegar a um beco sem saída.

Pode ser muito enriquecedora se tivesse a oportunidade de escrever sempre que sentisse necessidade de mais introspecção, mas ficaria vazia se não tivesse estas ocasiões. E, infelizmente, ou felizmente, é isso que geralmente ocorre.

A trama psicológica exige menos investigação e pode ser tocada somente com devaneios, sendo então, ao final das contas, um afundamento maior em mim mesmo. Ou pode se ater a um personagem no qual possa me espelhar parcial ou totalmente, ou ainda abordar um tipo de personalidade que desejo estudar. Esta última opção é a forma mais interessante, mas exige muito mais imaginação de minha parte e alguma investigação. Pede também a criação de uma parafernália de eventos que minimamente se interliguem e consolidem os problemas da personagem.

Outro problema de uma trama psicológica seria: Cria-se ou não um herói? Ou seja, o leitor sentirá empatia por ele, mesmo sendo um assassino? Esta é uma dificuldade.

Normalmente, pensava que poderia simplesmente construir uma trama psicológica baseando-se em meus devaneios. Achava que, com uma vida real intrincada como a minha poderia facilmente escrever desta forma. No entanto, percebi que, na verdade, minha vida não é assim tão rica de eventos que justifique um romance, embora possa rechear algumas crônicas.

Tenho então de imaginar outra formas e a opção por uma trama psicológica baseada em personagens fictícos é, apesar de trabalhosa, muito desafiadora e empolgante.

Pessoal, tenho mais a falar, mas meu tempo se esgotou. Voltarei em outros mini-ensaios.

Obrigado,
É isso...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

(Devaneio): O que estou fazendo.

Ora pois. Estou a escrever...

Mas, mais do que isto. Estou realizando algo. Não direi uma vocação, porque realmente ainda não sei se tenho vocação para ser escritor.

Assim, estou apenas criando e mantendo um objetivo para minha vida.

Quando criança achava que, já que eu estava vivo, haveria algum grande objetivo que eu deveria conquistar ou realizar em algum momento.

Parece mentira, mas o pequeno Francisco, com oito ou nove anos, pensava dessa forma. E ficava contente de estar vivo, pois acreditava piamente que as coisas se encaixariam de alguma forma para a realização dessa grande meta.

Bem! Muitos anos depois, eu já não tenho toda essa certeza. Muito pelo contrário. Até alguns dias achava que a única possibilidade realizar ou deixar alguma realização em vida se resumia a meus filhos.

Nada me ajudava a pensar diferente. Realmente, as chances ou alternativas que esperava não surgiram, e as poucas que a muito custo consegui criar serviram tão-somente para minha subsistência, a quais não posso reclamar.

Mas, acho que ainda há uma luz no fim do túnel. Se não for um trem vindo em minha direção, talvez seja a alternativa ou a chance para realizar ao algo diferente nessa vida. E, no momento, a literatura me parece essa luz.

No entanto, na hora que vou escrever, um pequeno demônio me instiga a ficar quieto e parar. Porém, se resisto a ele e começo a digitar, o texto logo começa a fruir, logo o demoniozinho vai se apagando, se finando. Ele nunca morre totalmente. Ao menor sinal de cansaço retoma e quer me tirar do papel.

São muitos anos. Muitos vícios. muito ranço se acumulou entre aquele garotinho de nove anos e esse senhor de quarenta e dois. Então não será fácil retirar essa cortiça que se formou em meu caule. Mas, tenho que começar.

É isso.
Por enquanto...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

(Mini-crônica): Mudança de rotina

Foi no almoço. Como sempre, com pressa. Como sempre, sem fome, e assim, sempre como, meio que por obrigação.

Naquele dia também seria assim. Obrigo-me a ir. Saio da mesa no mesmo horário. Meu médico disse que o importante é a rotina. É o costume. É o vício que impulsiona nosso corpo. Estranho, então não tenho como deixar o cigarro? Estranhamente, sim. É só quebrar a rotina. Mas, aí eu não como, sempre.

Certo, naquele dia eu tentei manter a rotina. Mas, quando o elevador abriu, surgiu o Luca, meu chefe alemão, que como sempre, sempre come mais tarde. Me segurou mais dez minutos.E cheguei atrasado na saída do prédio.

Cheguei atrasado ao encontro marcado. Marcado com meu estômago.

Mas, quem apareceu foi ela.Ela foi quem apareceu. E não minha fome. E fiquei faminto. E fiquei sem pressão. E, se não fosse o corrimão, viraria piada.

Mas, ela passou. O cabelo, a cintura, os quadris, as coxas, os quadris, a cintura, o cabelo... E a fome apertando. E a boca virou uma lagoa.

"Onde vamos almoçar hoje?", perguntou o colega.

"Tô morrendo de fome", foi só o que consegui dizer.

Espanto geral.


Meu médico estava errado. Melhor mesmo, para aumentar a fome e deixar de fumar, é mudar a rotina.

(Devaneio): Até o momento

Essa semana decidi fazer outro investimento para continuar escrevendo.

O primeiro investimento, foi a compra de um netbook. Fiquei alguns meses só pesquisando, comparando, olhando, desejando. Mas, achava que o objetivo não justifica o custo.

Afinal, quantas vezes desejei começar a escrever, escrevia em um caderno e abandonava?
Muitas. Mas, um caderno é baratinho.

Porém, um netbook compra uns 300 cadernos.

Aí... minha mãe estava para vir nos visitar no Brasil (ela mora nos EUA). O preço do netbook lá fora é cerca da metade aqui no Brasil (uns 150 cadernos). Perguntei para ela se poderia pesquisar nas lojas da região onde ela mora. Só pesquisar.

Mas, quando menos esperava, minha mãe já tinha comprado o danado do aparelho. E lá fui ter de gastar.

Tudo bem. Isso foi a gota d'água para me decidir de vez. Inseri na minha vida o objetivo de escrever, mesmo ao ritmo de um ou dois parágrafos por dia.

E aí ... fiz um segundo investimento essa semana. Assinei um serviço de internet sem fio (wi-fi). Para eu poder escrever e consultar internet em cafés e shoppings, onde eu mais ficarei, com certeza. Sempre tenho uma dúvida sobre um assunto ou esqueço uma palavra, e é só consultar a internet. Fica um pouco mais fácil.

E acresci mais uma gotinha para me obrigar a continuar escrevendo.

Quem sabe, de gotinha em gotinha eu acabo por encher uma tacinha.

Tim! Tim!

É isso!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

(Excerto): A Floresta

Ok, pessoal.

Conforme eu prometi estou divulgando um trecho do primeiro capítulo de um dos quatro livros que estou escrevendo.

É algo embrionário. A idéia surgiu meio sem querer, à velha maneira de contar estória para os filhos. Minha filha pediu para eu contar uma estória enquanto esperávamos minha esposa no carro e aí saiu essa estória. Não bem essa, mas apenas uma versão muito resumida, para que tivesse começo, meio e fim. Ela gostou e ficou criando versões da estória (ela adora fazer isso).

A idéia é que seja uma fábula, ou seja, será direcionada a um público mais jovem e terá uma “moral da história”. No começo é bem descritiva, mas, no passo que estou, pretendo inserir algumas aventuras.

Esse excerto chama-se “A Floresta”.

Abraço a todos.


A Floresta
Existia, há muito tempo, aqui, nestas mesmas terras onde labuta nosso povo, um imenso e verdejante bosque. Na maior parte de seu chão nunca havia pisado um pé humano. E em muitas partes, dizia-se, existiam animais que nenhuma pessoa tinha posto os olhos. Mas, era muito mais que um simples bosque, mais que uma mata comum, talvez mais que uma floresta.


Mas, era assim mesmo que ele era chamado: A Floresta. Simples, sem outros adjetivos do tipo: “Encantada”, “Negra”, “Brilhante”, “Mãe”, ou qualquer outra coisa. Como sabemos nosso povo nunca foi muito imaginativo.

Mas, havia motivo para tanto, pois, como nomear algo que mereceria todos os nomes, caso se fizesse justiça? Ela era “encantada”, pois nunca se tinha certeza do que poderia se encontrar em seu interior. Ela era “negra”, pois, em alguns lugares, quase nenhuma claridade chegava ao chão, filtrada pela copa das árvores. Ela era “brilhante”, pois, na primavera e no verão, a luz do sol batia em sua folhagem e nas incontáveis árvores floridas e parecia que um arco-íris havia caído do céu em cima das árvores. E ela era “mãe” pelos motivos que exponho abaixo.

Dessa floresta sustentava-se o povo. Sabia que dela poderia se tirar do que necessitasse. Sabia-se que dela vinham bênçãos que alimentavam as crianças, que refrescavam os trabalhadores cansados, que curavam os enfermos e até os moribundos. Precisava de algo? Busca na floresta, falava-se. Estás com dor de barriga? Busca na floresta a folha que cura. Havia os mestres que conheciam todas as folhas boas para o corpo, todos os animais bons para o trabalho, os bons para guarda, os bons para alimentação, todas as madeiras boas para construção, todos os fios bons para tecer.

Sabia-se também que, não a respeitando, poderia também advir muitos castigos. Estou certo de que o que passamos agora advêm dessa falta de respeito para com a nossa Floresta-Mãe.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

(Devaneio): Que dificuldade !!

Peripécias para achar tempo e local para escrever.

Como disse, relatarei aqui o que fiz e faço para a realização de meu sonho de escrever um livro.

O que foi que disse mesmo? Foi escrever? Ah! Sim, é isso mesmo! Meu sonho é escrever um livro. Publicar é outra coisa. Até não é tão difícil (mas, isso merece um post). Publicar em uma grande editora? Vai sonhando! Vender o livro? Sonha mais um pouquinho!

Mas, nesse momento, minha dificuldade é escrever. Nem tanto escrever, mas ter tempo e encontrar um bom local para escrever.

O único tempo que consegui descolar foi meu horário de almoço. Tenho uma hora de almoço. Almoço em meia hora e tento escrever no resto (digamos que, às vezes e quase sempre, eu acrescente uns minutinhos a mais a minha "hora de almoço", mas não deixem meu chefe saber!)

E isso é suficiente? Claro que não. Demoro um tempo para me situar, para ligar o notebook, para reler onde parei, e pensar no fio deixado no dia anterior. Quando vou começar a escrever de fato, tenho mais dez minutos. Aí, não há tesão que resista.

E local? Bom, na hora do almoço só posso escrever no shopping onde almoço. E não poderia ser diferente, pois onde poderia abrir um notebook com um mínimo de segurança? Vivo em São Paulo e um aparelho desse ainda atrai muita atenção, principalmente de ladrões.

Retomarei esse assunto, pois, acabou meu tempo.

Até mais.



terça-feira, 4 de agosto de 2009

(Mini-crônica): E contra os cabelos!

Pois bem, segue a minha revolta contra os cabelos.

A começar pelo meu, com seus caracóis desgrenhados, com seu crescimento desregulado, um chumaço a me lembrar que eu poderia ser melhor, ou, pelo menos, mais bem concebido.

Levanto-me pela manhã achando que sou o último biscoito do pacote. Enquanto não olhar os tristes tufos que enfeitam minha cabeça esse pensamento poderia muito bem continuar a vicejar em meu cérebro.

E não teria porque não pensar assim. Pela manhã posso sentir-me disposto ou cansado, ou um ou outro, sendo que os dois são facilmente resolvidos, ou com um bom dia de atividades ou com mais algumas horas de sono. Porém, a massa de pelos que me cobre o topo nada pode melhorar. E banhos e cremes de enxague e cremes sem enxague e cremes durante o enxague e seca daqui e molha dali e penteia de lá e arruma de cá e vem minha filha e desarruma tudo.

“E que tipo de shampoo você quer meu bem?", pergunta-me Raquel. "Qualquer um, o que pode melhorar essa cabeleira?".

Mas, tem também o cabelo dos outros. Principalmente de Raquel, que é maravilhoso, diga-se de passagem. Porém, somente enquanto está na cabeça dela, porque teima em cair pelo chão e nas frestas de tudo. Por todo lugar encontro longos fios negros. A entupir canos e tubos e ventiladores e aspiradores de pó. Ter mulher com cabelos longos é para pessoas que não se importam em pisar em tapetes de cabelo pelo chão.

“Raquel, não seria bom você usar um lenço na cabeça, como as muçulmanas?", pergunto a Raquel. "E não seria bom você ir lamber sabão?".

Tudo bem, Raquel está perdoada. Há um preço a pagar para embrenhar-me naquela maciez. Há um preço a pagar pela visão do brilho negro a cair em suas costas. Há um preço para sentir o aroma maravilhoso que vem de seus fios recém-lavados. Há um preço para minha contemplação.

E quanto a mim, é melhor devotar-me à santa ordem dos carecas e assim poder continuar, pelo resto do dia, com a ilusão da manhã e ainda estar certo de que nada se modificou em minha cabeça desde a hora que iniciei meu sono.

(Devaneio): Objetivo

Senhores (e senhoras, e senhoritas, principalmente) ...

O
objetivo deste post é traçar o verdadeiro motivo do blogueiro que vos fala.

Trata-se de um escritor?

Não totalmente. Mas, de um escritor em formação.

Os senhores (e demais) serão testemunhas da gestação e nascimento de um escritor, a saber:
Eu próprio.

Assim, apresentarei aqui vários
projetos de livros que estou escrevendo ou pretendo escrever. São apenas idéias, ou são coisas que começam a adquirir vida, embora ainda um pouco disformes.
Logicamente, não os brindarei com textos completos, mas apenas pequenos trechos,
projetos dos livros e "algos" mais...

Mas, não fiquem tristes. Também colocarei pequenos textos completos, as chamadas
mini-crônicas ou mini-ensaios.

É só isso.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

(Devaneio): Tô começando

Mas é um ideal ou um sonho?

E o que importa?

Nesse momento começo a divulgar as andanças que empreendo na conquista de um sonho, que veio de um ideal.


O ideal, para mim, é algo que começa como um pensamento, que fica cutucando a cabeça, que passa a direcionar uma atitude, que muda ou consolida seu comportamento e que, finalmente, se identifica contigo mesmo. Você passa a se orientar por ele e ele é orientado por você. Não tem como ser diferente. Não há como mentir para ele.


Acho que passei por essa fase. Conclui agora, nesse último Julho. Nas minhas últimas férias.


Percebi que aquela ideia que cutucava minha cabeça desde os quinze anos, ou menos. Que direcionou muitas atitudes em minha vida. Que mudou a forma como eu pensava orientar meu futuro profissional, quando, por exemplo, muitas vezes estava em dúvidas sobre se fazia ou não fazia mestrado, e coisas e tal. Que foi modificando meu comportamento nos últimos anos. Até consolidar-se recentemente nas últimas semanas.


E assim, finalmente, eu passar a identificar-me totalmente com esse ideal. Hoje, sinto-me como uma supernova. Ainda, de forma desembestada, espalho para todo canto todas as coisas que acumulei nesses anos. Por isso, essa nova identidade ainda está se consolidando. Mas, já estou pronto para transformar esse ideal em um sonho.


Na verdade, já estou a plenos pulmões dentro do meu sonho, guiado por meu ideal.


Tenho o sonho de publicar um livro. Esse é meu sonho. Não disse que pretendo ficar rico vendendo livros. Não espero sequer tê-los em listas de vendas. Mas, tenho o ideal de ser reconhecido como escritor. Esse é apenas um dos ideais que surgiram do ideal primevo, da idéia que cutucou e cutuca minha cabeça e que influenciou e está mudando meu comportamento. E tal ideal é ser feliz comigo mesmo. É ter orgulho de mim mesmo. É poder sentir-me realizado com a minha pessoa.
Só isso, mas não sabem como é dificil para mim.