Tem a tristeza.
Que gruda e se espalha. E depois que chega demora a sair.
E por ficar por tanto tempo, passa a fazer parte. E por fazer parte se confunde consigo mesma. O alienígena vira cidadão, e passa a expulsar o que o atrapalha.
A esperança, ao contrário do ditado, é a primeira a sair. Não há espaço para esperança em um campo de tristeza. Pouco depois foge o desejo, depois a confiança.
Resta somente um vestígio de luz, resguardada por um sentimento profundo de dever, de fé, de necessidade.
E é a necessidade que a faz resistir. Não sua, mas dos que a cercam. Os outros sentem necessidade dela. Ela não. Ela não espera, não deseja, não confia, mas ainda ama.
É a essa luz que será dirigida seu olhar. E quem sabe dessa luz se recriem seus desejos e esperanças, se restaure a sua confiança!?
Mas, isso já está longe de seu raciocínio. Resta-lhe apenas manter sua jornada, cumprir seu objetivo, assim como o foi e assim como o será.
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