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Aliás, um dos motivadores para que eu leia um artigo na Internet é a possibilidade de poder comentar, de dar meu pitaco, de falar aquilo que penso do assunto. Odeios os jornais, sites ou blogs que não permitem comentários dos leitores, ou que reduzem esse comentário a algumas dúzias de letras, como se eu quisesse somente dizer "porque sim" ou "porque não". Absurdo!
Por conta disso tenho lido vários artigos do site Diário do Centro do Mundo (www.diariadocentrodomundo.com.br). Nem tanto porque sigo a orientação de seus textos, mas porque posso comentar à vontade. E, às vezes, um comentário que faço parece até maior que o próprio artigo.
Vou selecionar alguns comentários e inserir aqui em meu blog, somente para não perder que já escrevi por aí.
Também passarei a comentar aqui matérias de sites que leio com frequência, mas que não permitem discussões extensas, por exemplo, o site do Hypescience que somente permite 100 caracteres nos comentários!
Para iniciar, temos o texto abaixo, comentado sobre a matéria do Pedro Zambarda de Araujo, que apresenta uma breve entrevista com um jovem que participa das manifestações do MPL - Movimento do Passe Livre de São Paulo, em fevereiro de 2015. O link para a matéria é http://www.diariodocentrodomundo.com.br/as-pessoas-nao-entendem-quanto-pesam-50-centavos-a-mais-em-cada-passagem/:
"Pessoal, porque se coloca no mesmo balaio manifestantes do Passe Livre e pessoal que deseja somente tumultuar, tipo black blocs e assemelhados?
Ora, certamente porque eles se misturam nas passeatas, porque não há qualquer ordenamento ou organização nisso. Quando um black bloc ou um vândalo qualquer pega uma pedra ou uma barra de ferro e começa a quebrar tudo que encontra pela frente e, bem ao seu lado, há um estudante querendo o passe livre, infelizmente, ambos podem levar a mesma repressão e é essa a intenção de quem pegou a pedra e começou a quebrar vidraças, ou seja, se misturar e não sofrer.
Outra coisa, quando um grupo chega a uma estação de metrô e quer entrar de graça a qualquer custo, também se arrisca a ser repreendido com violência. Vivo dizendo que nenhuma policia do mundo permitiria tais atitudes e, quando em uma passeata de dez mil, se um grupo de dez pessoas começa um quebra-quebra, mesmo na Noruega, podem ter certeza, que todos que estão em volta correm o rico de pagar o pato junto.
Mas, há outra coisa sobre o assunto: Quem vai pagar o Passe Livre em uma cidade gigantesca como São Paulo, e ainda nas cidades vizinhas como quer esse manifestante? Sim, porque não duvidem da máxima econômica que diz que não existe almoço grátis. Não existe mesmo. Nem mesmo para os animais existe, muito menos para nós, seres humanos. Alguém vai ter que pagar, mesmo em um regime socialista. Hoje, entre concessões de idade, estudantes (lembre-se que estudante já pagava meia passagem), desempregados e outros, cerca de 1/3 dos passageiros no transporte público já não pagam passagem. Eles não pagam, mas alguém paga, ou seja, os usuários quem pagam os R$3,50 e o resto da população em impostos.
Nós todos sabemos que o dinheiro dos impostos sai de um único lugar e é limitado (lamentavelmente há pessoas que julgam que o valor arrecadado com impostos é infinito, paga aluguel social, moradia popular grátis, transporte grátis, ajudas e auxílios sociais a perder de vista, mas a coisa não é bem assim), se for usado para pagar transporte de graça, certamente vai faltar para outras demandas sociais.
Então, para mim, uma fórmula que garanta transporte subsidiado temporário a alguns grupos sociais é a mais justa do ponto de vista social e a mais viável economicamente. Se a atual fórmula é a melhor eu não sei, mas elevá-la pode se mostrar um tiro pela culatra para os movimentos sociais."
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