sexta-feira, 8 de novembro de 2013

(Sonho): O eterno desafio do Inglês

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Morro de vergonha de confessar, mas, é verdade, sou analfabeto na língua do "Cheiquispiri" .


Mas, não é que eu seja totalmente analfa, digamos que sou apenas 80%, digamos assim. Quando assisto a um filme sem legendas entendo 20%, quando leio um livro no original, idem.

O problema é que os 20% que eu entendo, cada vez menos é utilizado pelos falantes do inglês, e os 80% que não sei é cada vez mais de uso comum. Tais como os malditos verbos frasais. Ora, como deduzir o que muda em uma palavra só por adicionarmos "in" ou "out", por exemplo? A principio, penso, acrescentou "in", é porque quer dizer que aquilo está dentro; acrescentou "out", é porque quer dizer que está fora.

Mas, não é assim. E lá vou eu consultar os Googles da vida. E lá vou eu exigir que meus minguados neurônios decorem a nova palavra, sem nada que facilite seu raciocínio, diferente de nossa língua portuguesa, com a grande maioria de radicais latinos ou gregos constantes e seus sufixos e prefixos tão regulares. Ou seja, em português, decorou-se os radicais e os principais prefixos e sufixos, já se tem a língua quase pronta. Em inglês há que se decorar.

Mas, decorar sempre foi meu problema, desde tenra idade nunca gostei de decorar nada. Nem em matemática. Sempre gostei de desenvolver o tema novamente e novamente, guardar pontos chaves e desenvolver o assunto. Por isso, meus neurônios decoradores se extinguiram aos poucos e hoje talvez nem disponha mais de Ticos e Tecos para tamanha tarefa de decorar o inglês.

E já estudei tanto o maldito que tenho medo de chegar a conclusão que isso não é para mim. E aí, vão para a cucuia os planos canadenses e de morar em qualquer outro lugar que fale inglês, os quais, por coincidência ou não, são minhas prioridades (vide EUA e Austrália).

Mas não! Ainda não me venceram. Nunca antes na história de minha longa vida eu me esforcei de maneira tão constante para aprender uma coisa. É isso ai! E, por favor, deem um desconto, pois somente posso fazer cursos on-line. Estava fazendo três cursos e mais estudos com um livro para autodidatas! Desses três cursos somente um me possibilitava aulas de conversação ao vivo. Agora, abandonei um dos outros cursos (que não me levou a nada e me fez perder muitas horas nos últimos meses) e passei a fazer outro curso on-line, que também me proporcionará algumas horas de aula de conversação.

Às vezes acho que evoluí um pouco. Que consigo entender mais rápido as palavras que já conhecia. Mas, no máximo, a evolução é essa mesma, nada animador para cerca de 5 meses de dedicação diária, até aos finais de semana. Sei que se pudesse empregar (financeiramente falando) as mesmas horas que gasto por dia nesses cursos on-line junto a um professor, meu Deus, estaria muito a frente do que estou hoje (será?!). 

Mas, tudo bem, sigamos em frente, ainda tenho alguns anos para dar-me por totalmente vencido. Lembremos que desejo ficar quase fluente no inglês até inicio de 2017 e gastar 2017 e principio de 2018 estudando francês, juntamente com aulas esporádicas de conversação em inglês. 

Ou seja, quero chegar no Canadá, em julho de 2018, quase fluente em inglês e em nível intermediário de francês.

Ambicioso o pacato cidadão, isn't?

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