Mas, não é especificamente a esse triângulo que me refiro. São maravilhosos de fato, permitiram mil conclusões, apesar de que a trigonometria não era, de forma alguma, a parte da matemática que mais agradava no colégio, se é que isso ocorreu em algum momento.
Refiro-me, mais especificamente, àqueles triângulos escondidos, àquele formato maravilhoso que surge da junção de suas coxas com a pélvis. O formato triangular de quando você fecha as pernas, e forma-se um isósceles. Adoro correr os olhos pelos lados do triângulo, até encontrar o ângulo do vértice, como uma seta a indicar o caminho a ser seguido, mar de prazeres, oceano de delícias.
E ainda se forma outro triângulo, mais sutil, mas forma-se, quando você se posta de quatro, armada para me acabar. Mostra-me suas qualidades, e lá está, outro isósceles, mais pontiagudo, com seu vértice a indicar-me novamente o caminho, dessa vez aparecendo, mais e mais, com a abertura de pernas.
Assim posso apaixonar-me por suas coxas fechadas ou abertas, pela junção maravilhosa de triângulos, se olhados pela frente, se olhados por trás, sempre o triângulo. Decerto é a figura geométrica mais erótica. Evoca-me sempre sua lingerie. Sempre. Não posso ver um triângulo sem pensar em uma calcinha. O que estará fazendo aquela calcinha perdida naquele livro? E sua dona! A andar por aí sem seu triângulo a protegê-la, a esconder seus segredos, a obstacularizar investidas não merecedoras? O que será dela? Irá já mostrar tudo, assim de supetão?
Mas, não você. Há de me surpreender. Há de me encantar, inicialmente apresentando seu triângulo frontal. Pudico, intocado. Hei de merecer que ele seja desfeito, hei de provar-te capaz e merecedor da visão triangular traseira.
E o prazer é esse, o sentir-se conquistado por e conquistador dessa visão.
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